Steel Frame para construções a seco
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O que é o sistema Steel Frame?
O sistema Steel Frame é a solução ideal para empresas, residências, hotéis, restaurantes e outras edificações de pequeno ou grande porte.
Este tipo de construção utiliza tecnologia avançada, qualidade e segurança para concluir uma obra de alto padrão em pouco tempo, envolvendo um sistema com rigoroso cronograma de montagem e mão de obra especializada.
O projeto é minuciosamente calculado para não ocorrer as famosas surpresas desagradáveis na obra.
Por sua versatilidade, permite variações na arquitetura em termos de cobertura, utilização de diferentes acabamentos externos e a inclusão de ar condicionado central, automação dos controles, entre outros.
Veja alguns projetos em Steel Frame
Obra com Steel Frame realizada em Time Lapse
Conforme você visualizou no vídeo acima, uma construção em Steel Frame se inicia com fundações tipo radier. Em seguida, a estrutura é montada rapidamente através de painéis fechados com drywall. Com a cobertura imediata, é possível a rápida conclusão da obra.
A alta confiabilidade dos projetos em Steel Frame é atribuída à extrema resistência dos perfis em aço galvanizado.
Além de aceitar a aplicação de grandes esforços, o aço galvanizado é reciclável e não polui o meio ambiente.
A Sulmódulos Distribuidora de Sistemas Construtivos ampliou a oferta de produtos e serviços para tornar sua obra ainda mais produtiva, menos onerosa e com mais vantagens.
Dispomos de toda linha de produtos para o sistema Light Steel Frame em estoque, com entrega rápida para todo estado do Rio Grande do Sul para agilizar sua obra e tornar o projetos de construções à seco virarem realidade.
Produtos em estoque com preço de distribuidor: Linha Steel Frame
Conheça os materiais para sistema construtivo em Steel Frame que temos à disposição na Sulmódulos.
Estrutura de Aço Galvanizado Leve: Perfis Estruturais
O “esqueleto” de qualquer obra em Steel Frame é formado por perfis leves de aço galvanizado, desenvolvidos exclusivamente para esta finalidade. Estes perfis têm proteção de Zinco Z275 que é resistente à corrosão em qualquer área do país, inclusive em áreas litorâneas.
Estes perfis formarão a estrutura, ou seja, os quadros (frames) do sistema. As peças metálicas são vazadas, de forma a facilitar as instalações elétricas e hidro-sanitárias. Estas são executadas antes do fechamento dos painéis, permitindo flexibilidade, praticidade e economia na execução destas etapas.
Posteriormente, os perfis metálicos receberão o isolamento termoacústico e os painéis de placa cimentícia externamente e drywall internamente. Estes serão parafusados à estrutura e farão o fechamento, tal como veremos a seguir.
Fechamento e Proteção da Estrutura Steel Frame
Após a estrutura de aço, alguns produtos obrigatórios devem constar no sistema para estruturar a obra e protegê-la como um todo. São eles:
Placa OSB Estrutural
A placa OSB Estrutural para Steel Frame é o primeiro elemento a entrar diretamente em contato com a estrutura metálica deste sistema. Ela deve ser parafusada aos perfis com o objetivo de promover o contraventamento da estrutura.
Membrana – Proteção Contra Umidade
A Membrana, também conhecida como Barreira de Vapor, tem como função prevenir a formação de umidade, fazendo a edificação “respirar”.
Revestimentos Externos
As opções de revestimentos para parte externa são amplas, podendo possuir aparência lisas ou comerciais. Alguns revestimentos oferecem características de proteção térmica e outros a rapidez na montagem. Fale conosco para escolher o modelo mais assertivo para a sua obra!
Revestimento em Placa Cimentícia e Fibrocimento
Após a instalação das Placas OSB e Membrana Contra Umidade, um revestimento externo possível de ser aplicado no Steel Frame é o com Placas Externas Cimentícias e Fibrocimento.
As placas de fibrocimento podem ser ou não a camada final do sistema de vedação externa do conjunto construtivo. Elas são fabricadas de forma semelhante às telhas de fibrocimento, sendo inclusive produzidas pelos mesmos tradicionais fornecedores.
São painéis planos resistentes que, parafusados à estrutura de Steel Frame, irão prover uma superfície lisa para acabamento final. Sua instalação deve ser feita sempre obedecendo aos manuais orientativos dos fabricantes.
O desalinhamento das juntas, por exemplo, é proposital e faz parte do bom desempenho do conjunto, além de parafusos apropriados, entre outros aspectos.
Já as Placas Cimentícias são de qualidade superior. Elas cedem menos após instaladas e sua composição é somente cimento e fibra de vidro.
Como exemplo, podemos citar as Placas PROFORT, que são mais leves e podem ser cortadas com estilete.
Tratamento de Juntas e Basecoat em Placas Cimentícias e Fibrocimento
Após a instalação das placas, uma das etapas mais críticas é o tratamento das juntas.
Os fabricantes indicam selantes específicos para este fim e as instruções de uso devem ser seguidas com rigor a fim de prevenir patologias futuras.
Por fim, é aplicado sobre as placas uma camada de BaseCoat, uma argamassa que irá uniformizar as placas e transformá-las num conjunto monolítico, pronto para receber o acabamento final.
Revestimento Térmico em Sistema EIFS
O sistema EIFS, cuja sigla significa Exterior Insulation and Finish System (Sistema de Isolamento Térmico e Acabamento de Fachadas) é caracterizado por um kit de elementos e técnicas que elevam o nível de desempenho relacionado ao conforto térmico e acústico da edificação.
O objetivo deste sistema é promover um acabamento final com alto padrão de qualidade.
Além da Placa OSB e a Membrana que já compõem os elementos base da edificação em Steel Frame, acrescenta-se ao revestimento externo o uso de placas de EPS, tela de fibra de vidro e argamassa elastomérica.
O EPS, por suas propriedades térmicas, irá incrementar a sensação de conforto interno para seus usuários, e contribuir também para o isolamento acústico. A tela de fibra de vidro, por sua vez, é aplicada sobre o EPS e irá estruturar a argamassa elastomérica, que será a camada final e irá proporcionar um aspecto monolítico com fino acabamento.
De espessura relativamente pequena, o sistema pode ser utilizado tanto em edificações novas, sendo aplicado sobre a placa cimentícia, quanto em prédios existentes, com aplicação direta sobre o revestimento externo, trazendo renovação e elevado desempenho termoacústico às fachadas.
Composição de produtos do Sistema EIFS
Também chamado de isolamento térmico de fachadas pelo exterior ou estuco, o Sistema EIFS para construções em Steel Frame é formado pelos seguintes componentes:
Placas OSB Estruturais
Membrana Anti Umidade
EPS ou XPS de alta densidade
Arandelas Plásticas
Tela Álcali Resistente
Cantoneira / Pingadeira PVC com Tela
Massa Niveladora BaseCoat
Revestimento em Siding Vinílico
Também conhecido como “siding de PVC” ou “madeira plástica para fachadas”, o Siding Vinílico é um sistema montado com réguas plásticas, similares a um forro de PVC.
Elas são parafusadas no substrato e encaixadas entre si, sem necessidade de qualquer argamassa.
A instalação deste sistema é rápida e prática, proporcionando um agradável efeito estético, além de prover vedação à fachada. É muito popular em residências norte-americanas, possuindo grande resistência e fácil manutenção.
Para efetuar a limpeza do mesmo, basta lavar com água e sabão neutro para que fique com aspecto renovado durante até 40 anos, segundo fabricantes. Por ser um acabamento final, dispensa, por exemplo, a etapa de pintura.
Pode ser utilizado em sistemas de alvenaria convencional, mas seu principal uso se dá em conjunto com construções a seco, como o Steel Frame.
Revestimento em SmartSide
Parecido com o conceito do Siding Vinílico, o SmartSide se difere por conta da necessidade de pintura após instalação. O produto vem apenas com uma pré- pintura base que serve de fundo para a cor principal.
Para aplicação externa ou interna, consiste no uso de placas OSB com tripla função: contraventamento, estanqueidade e revestimento da estrutura.
Seu aspecto final é semelhante à madeira natural, possuindo durabilidade de até 20 anos, segundo fabricantes.
Pode ser utilizado tanto em obras de Steel Frame quanto em sistemas mistos.
O SmartSide pode ainda dispensar a placa cimentícia, embora seu uso seja recomendado para se obter uma qualidade superior no resultado final.
Revestimento Interno – Drywall
Para o fechamento interno, o material utilizado é o gesso acartonado, também conhecido como drywall.
Os painéis são parafusados à estrutura metálica e recebem o tratamento de juntas, com o uso de fitas micro perfuradas e massa niveladora, proporcionando uma parede com planicidade e precisão únicas.
Após esta etapa, a parede estará pronta para receber acabamento.
Ao contrário das paredes executadas somente em drywall, o uso deste sistema em conjunto com o Steel Frame garante uma notável robustez, aceitando inclusive a instalação de buchas específicas para drywall, facilmente encontradas no comércio hoje em dia, caso deseje-se pendurar quadros, extintores de incêndio, entre outros.
Também pode ser realizado o reforço das paredes internas com a própria placa OSB. Assim, toda a construção fica rígida para instalação de móveis, quadros, TVs e demais objetos.
Lembrando que a instalação das placas drywall deve ser executada nos perfis Steel Frame. Nunca são utilizados os perfis drywall no sistema. Isso porque os perfis Steel Frame são estruturais, recebendo a carga de toda a obra.
Isolamento Térmico e Acústico
Além da proteção contra umidade, o sistema Light Steel Frame conta com excelente isolamento térmico e acústico.
Para isso, podem ser utilizados diferentes produtos, entre eles, as lãs de isolamento em PET, vidro ou rocha.
Dependendo do seu projeto, podemos adaptar e sugerir o melhor produto!
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Maior rapidez na entrega da obra e economia de tempo e recurso você vai obter com o sistema Light Steel Frame, distribuído e instalado pela Sulmódulos.
Oferecemos garantia de resistência e qualidade dos materiais, além de uma variedade de opções na escolha dos revestimentos das paredes.
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Motivos para escolher o Steel Frame
Linha de Produtos Steel Frame
A Sulmódulos Distribuidora conta com toda linha de Construção à Seco, sendo vários produtos em estoque. Para conhecer mais sobre algum produto específico, selecione abaixo:
- Membrana-Barreira de Agua
- Mezanino para Construção a Seco
- Painel Estrutural OSB Home Plus
- Revestimento Externo em Placa Cimentícia
- Revestimento Externo Térmico EIFS
- Revestimento Externo SmartSide
- Revestimento externo Siding Vinílico
- Revestimento Interno em Drywall
- Isolamento Térmico e Acústico
- Telha Shingle para Construção a Seco
Passo a passo da obra em Steel Frame
O passo a passo da construção a seco é simples, contém vantagens grandes em relação à construção em alvenaria pois não utiliza água no processo.
Possui melhor desempenho térmico e acústico, é instalado até 60% mais rápido e não tem desperdícios de produtos.
Conheço as etapas da obra em Steel Frame.
Etapa 1: Projeto Steel Frame
Qualquer projeto pode ser realizado em sistema de construção a seco. Se o projeto tiver sido feito originalmente em alvenaria, pode ser adaptado e recalculado para Steel Frame. A Sulmódulos Distribuidora dispõe de setor especializado para desenvolver seu projeto, ou iniciar do zero caso ainda não tenha.
São feitos os cálculos e fornecida a responsabilidade por profissionais da área parceiros da empresa.
Esse tipo de sistema tem crescido cada vez mais no país e a tendência é que se dissemine de forma cada vez mais rápida, com a comprovação das inúmeras vantagens e com a satisfação dos milhares de clientes que já utilizam o sistema e habitam casas e edifícios em Steel Frame.
Etapa 2: Radier
O Steel Frame é um sistema extremamente leve e não necessita de grandes estruturas de base para sustentar a construção total.
A carga é toda distribuída no radier, que é um sistema de fundações rasas, criando um aspecto final de uma grande placa única de concreto. Este sistema fica em contato diretamente com o chão, que deve ser previamente nivelado, capturando assim as cargas dos pilares e paredes da obra total.
É necessário esperar o tempo de cura do radier para iniciar a instalação da construção Steel Frame.
Os perfis – guias – são fixados por chumbadores químicos no concreto seco, fazendo a estrutura toda da obra ser fixada ao chão, não deixando as ações dos ventos prejudicarem o sistema.
O radier é construído em uma área um pouco maior que a construção total, além de ser necessário o uso de produtos que isolem o aço da estrutura Steel Frame do concreto, para evitar que a umidade seja passada à construção.
Etapa 3: Estrutura de Aço Galvanizado
O próximo passo da obra de construção a seco é a montagem da estrutura de aço galvanizado. É feita com perfis específicos para o sistema, composto por montantes, guias e perfis cartola para telhados. Um ponto importante a ser observado pelo cliente é que o aço deve estar dentro da norma de desempenho do Brasil.
Isso quer dizer que a galvanização deve ser a correta (Z275) e a espessura deve ser de no mínimo 0,80 mm. O perfil mais comum é o de 0,95 mm.
A estrutura pode ser feita de algumas formas. Como por exemplo, com o aço tradicional, que são as barras de aço normalmente de 6,0 m, as quais são cortadas diretamente na obra pelo instalador e montada também no local da construção.
Outra opção é o aço com pré-encaixes e pré-furações, que permite uma montagem mais guiada, pois o aço é cortado em máquinas especiais e enviados sob medida para a obra. Assim, o instalador deve apenas seguir o manual de montagem.
Os painéis de aço Steel Frame podem ir prontos para obra também, sendo feitos fora do local da obra, sendo necessário somente a união dos módulos, tornando a construção incrivelmente rápida.
Etapa 4: Revestimentos
Tanto os revestimentos internos quanto os externos são feitos com placas, tornando assim a construção possível sem o uso de água. É uma característica do sistema que ajuda o meio ambiente, além de tornar a instalação muito mais rápida. O emplacamento interno e externo é feito por profissionais da área que tornam esse tipo de construção Steel Frame até 60% mais rápido que a construção convencional.
Este vídeo mostra a velocidade impressionante da instalação deste sistema inovador, onde 2 casas foram construídas em apenas 10 dias:
Etapa 5: Telhas Shingle
O sistema Steel Frame aceita diversos tipos de telhados, alterando apenas a quantidade de aço usado na estrutura da cobertura. Quanto mais pesado for o tipo de telha, mais aço é necessário para sustentação do produto.
Por esse motivo, o tipo de telha mais usada no sistema é a Telha Shingle. Muito leve e com beleza indiscutível, é utilizada há anos em países desenvolvidos que já utilizam o sistema há mais tempo.
Vem ganhando cada vez mais aceitação no Brasil, e certamente quando conhecemos a Telha Shingle, o interesse em utilizar o produto aparece!
O produto é uma manta asfáltica e é instalada acima da placa OSB, que é fixada na estrutura de aço. Deve ser usada uma subcobertura antes da telha para evitar totalmente a entrada de chuva no ambiente. É um tipo de telha que não quebra com os ventos fortes e granizo, além de ser extremamente fácil de instalar.
Steel Frame: saiba mais sobre este sistema construtivo
O emprego do método construtivo do sistema Light Steel Frame, ou apenas Steel Frame, tem sua origem no século 19, quando a população dos EUA crescia rapidamente e os colonizadores ingleses necessitavam de um método rápido e produtivo para atender à demanda por construções em geral.
Assim, inspirado nas cadeias produtivas da Revolução Industrial, desenvolveu-se o sistema de Wood Framing, que consistia em executar a construção formando diversos quadros de madeira com vigas estruturais, que posteriormente receberiam contraventamento e vedação adequados, além de isolantes térmicos.
Com o pós-guerra na década de 1940, a indústria de aço estava a todo vapor, e passou-se a substituir as vigas maciças de madeira por perfis metálicos, mais leves e mais resistentes, capazes inclusive de resistir a desastres naturais como tornados e terremotos.
Hoje em dia, o Steel Frame é um dos sistemas construtivos mais utilizados nos EUA, e também em outros países como Chile, Canadá, Austrália, Portugal e toda a Europa.
O Japão também merece destaque como uma das indústrias mais avançadas no setor, que se desenvolveu tendo como pano de fundo o fim da Segunda Guerra Mundial. A intenção do governo japonês em reduzir o uso de recursos florestais, além de incentivar a execução de obras mais resistentes tanto a catástrofes naturais quanto à incêndios, etc.
Steel Frame ou Alvenaria?
As etapas construtivas da construção a seco, quando comparadas à construção convencional, convergem sempre para uma maior simplificação do processo.
Seja pelo menor peso por metro quadrado, seja pela praticidade que o sistema permite durante as instalações, entre outros.
A seguir, faremos um comparativo “Etapa por Etapa” entre a Construção em Steel Frame e a Construção Convencional, verificando suas principais diferenças e destacando assim todas as vantagens da construção a seco.
1 – Locação da obra
Construção Convencional – Locação da obra
A obra é locada através da montagem de um gabarito de madeira, que pode ser composto por varas de eucalipto e sarrafos, cercando todo o perímetro da edificação.
Toma-se o cuidado para que ele fique afastado de forma que não interfira na escavação das estacas e elevação das paredes. O gabarito fica montado na obra até o momento em que são executadas as primeiras fiadas da alvenaria.
A obra é locada através do projeto, onde estão identificados os eixos de cada parede. O gabarito deve estar nivelado.
Então, com o auxílio da trena, identifica-se o ponto de partida da marcação, e são colocados pregos nos respectivos eixos.
Depois, com o uso de linhas, cruzam-se estes eixos e são encontrados os pontos para escavação de estacas e valetas. Com esta etapa concluída, pode-se iniciar a construção em si.
Light Steel Frame – Locação da obra
Com o auxílio da trena, identifica-se o perímetro da edificação onde será montada a fôrma para execução do radier.
As tábuas são colocadas e devidamente travadas em todo o perímetro, as tubulações de água, esgoto e elétrica são posicionadas, as malhas (armaduras) são colocadas e a fôrma está pronta para receber a concretagem.
A locação das paredes só será feita após a concretagem, na etapa de Alvenaria.
2 – Fundações
Construção Convencional – Fundações
Com as estacas locadas, inicia-se o trabalho de escavação, que pode ser feito de forma manual (escavação à trado), ou mecanizado, com o uso de perfuratrizes ou estaca tipo Strauss, conforme orientação do projeto.
A maior parte das obras menores não realiza sondagem de solo antes de iniciar a escavação, o que faz com que este torne-se um serviço imprevisível, pois não se sabe a característica do solo que será encontrado no subsolo.
Normalmente a escavação é feita até que se encontre “solo firme”, de forma empírica, o que em muitos casos acaba gerando um superdimensionamento, que implica em maiores custos, de forma absolutamente desnecessária.
Conforme a escavação vai sendo feita, as estacas vão sendo concretadas. O concreto é preparado no próprio local.
Em caso de chuvas, o serviço é paralisado até que haja condições para o trabalho. Assim, o prazo de execução também é, de certa forma, imprevisível.
Light Steel Frame – Fundações
Realiza-se a concretagem da fôrma preparada na etapa de locação, geralmente através de um caminhão que fornece o concreto usinado.
Deve-se atentar para que as saídas de esgoto, entrada de energia elétrica ou outras instalações que chegam pelo piso estejam devidamente travadas antes da concretagem do radier.
Com planejamento, seu preparo e concretagem são feitos em no máximo 2 dias, com desperdício mínimo.
O radier é um tipo de fundação que aceita qualquer tipo de solo, pois trata-se de uma placa monolítica que se apoia uniformemente sobre o solo, portanto não há o chamado “recalque diferencial”, principal causa de fissuras ou mesmo de eventos mais graves em construções.
Isto significa que, se houver uma acomodação, a estrutura “afunda” por igual, o que não ocorre no caso das estacas, que trabalham pontualmente e de forma individual.
Mesmo tratando-se de obras maiores (é possível executar edifícios em Steel Frame de até 04 pavimentos), a construção à seco leva vantagem pois o peso próprio da construção é bastante reduzido, e certamente isto irá impactar de forma positiva no dimensionamento e consequentemente nos custos de execução das fundações.
3 – Viga baldrame, impermeabilização e contra piso
Construção Convencional
Após a concretagem das estacas, inicia-se a preparação das fôrmas para a Viga Baldrame (alicerce).
Os eixos do gabarito são traçados novamente para identificar os locais de execução, e são colocadas tábuas e sarrafos que serão a fôrma para execução das vigas.
Depois de posicionadas, recebem a respectiva armadura, são deixados os arranques para receber os pilares, e a viga baldrame é concretada.
Concluída esta etapa, a forma é retirada e deve ser aplicada uma camada impermeabilizante, que irá proteger as paredes da infiltração de umidade do solo, que penetra por capilaridade, ou seja, a água “sobe” e umedece a base das paredes, trazendo manchas e bolores.
A impermeabilização é feita aplicando uma camada de argamassa com aditivo impermeabilizante, e posteriormente devem ser aplicadas três demãos cruzadas de tinta asfáltica apropriada para este uso.
Por fim, após a viga baldrame impermeabilizada, os espaços vazios que ficaram entre as vigas são aterrados e concretados, cumprindo a etapa chamada de Contrapiso.
Light Steel Frame
Estas etapas inexistem no sistema de Steel Frame.
Quanto à impermeabilização, deve-se tomar cuidado para que o radier possua um desnível em seu contorno, e a calçada deve ter uma inclinação que oriente as águas pluviais para o terreno ou rede interna.
Em casos específicos, pode ser utilizado manta asfáltica na base para garantir a prevenção contra umidade.
4 – Estrutura de paredes
Construção Convencional – Estrutura
Ainda com o uso do gabarito, inicia-se a marcação da primeira fiada de tijolos. Feita esta marcação, retira-se o gabarito, e a primeira fiada irá orientar a elevação de todas as paredes da edificação. O processo é feito tijolo por tijolo, utilizando-se argamassa de assentamento.
Quando a obra atinge cerca de cinco fiadas, é hora de instalar as colunas. As armaduras são presas com arame nos arranques deixados na viga baldrame. Utilizam-se tábuas para fechar as fôrmas e concretar as colunas.
São elevadas mais cinco fiadas, e repete-se o processo com as colunas. São executadas também as vergas e contra-vergas nos vãos de portas e janelas. Essas estruturas são necessárias para compensar os pontos fracos gerados pelos vãos, e ajudam a transferir a carga para os locais adequados.
Geralmente são feitas em concreto armado e canaletas, e são pontos críticos onde a má execução costuma gerar muitas fissuras um ou dois anos após o término da edificação, ou até menos.
Concluídos todos os vãos, são assentadas as últimas três ou quatro fiadas de alvenaria (em geral são 13 ou 14 fiadas no total), repetindo-se novamente o processo de encher os pilares.
A alvenaria e a estrutura são algumas das etapas onde ocorrem a maior parte dos desperdícios gerados no sistema construtivo convencional. Muitos blocos já chegam quebrados do fabricante, ou se quebram durante o armazenamento e/ou uso na obra.
Da mesma forma, as madeiras utilizadas acabam sendo cortadas ou rachando, o que acaba por inutilizá-las para outros usos e sendo descartadas.
Light Steel Frame – Estrutura
A marcação das paredes propriamente ditas é feita somente nesta etapa.
Com o auxílio de uma trena, são determinados os respectivos locais e inicia-se a fixação dos perfis de aço galvanizado no piso. O trabalho inicia-se pela instalação dos “frames”, conforme o projeto arquitetônico.
Os perfis vão sendo montados e parafusados no piso e entre si, devidamente alinhados e aprumados. Pilares e Vigas também são executados utilizando os perfis, que são dobrados a frio com o uso de dobradeiras e perfiladeiras, e formam treliças.
Após a elevação da estrutura, na parte externa são colocadas as placas de OSB para fechamento, posteriormente a membrana e então a placa cimentícia. No lado interno, são colocadas as placas de drywall, deixando abertos os locais onde haverá passagem de instalações elétricas e/ou hidráulicas.
A execução é bastante ágil e permite o emplacamento de grandes áreas em poucos dias. Pela característica do sistema, qualquer correção ou ajuste de medida pode ser feito de forma simples e prática.
5 – Lajes
Construção Convencional – Laje
Após a conclusão da estrutura e alvenaria, a obra está pronta para receber as lajes. Um tipo de laje muito popular no Brasil é a laje treliçada pré-moldada.
Esta laje é composta por vigotas pré-fabricadas de concreto armado com treliças, que são posicionadas sobre a edificação distantes cerca de 40cm umas das outras.
Estes vazios são preenchidos por tavelas cerâmicas ou placas de EPS (isopor), à critério do proprietário. Junto com estes elementos, é montado também o escoramento da laje, que pode ser feito com varas de eucalipto ou escoramento metálico.
Depois de montadas as vigotas, o enchimento e o escoramento, são passadas as tubulações elétricas, que ficarão “chumbadas” dentro do concreto da laje, coloca-se ainda a armadura em tela eletro-soldada, e também reforços chamados de “negativos” em cada ponta de vigota, conforme projeto fornecido pelo fabricante.
A concretagem é feita em concreto produzido na obra ou usinado, à critério do proprietário e da equipe que executa o serviço. Pode ser lançado manualmente, ou com o uso de bombeamento através de equipamento apropriado.
Depois de feita a concretagem, deve-se aguardar o prazo de 28 dias para cura total do concreto, onde ele terá atingindo sua resistência máxima e pode-se retirar o escoramento.
Um processo longo e burocrático, onde acabam havendo desperdícios especialmente quanto às madeiras e na concretagem.
O prazo necessário para retirada do escoramento ainda acaba impedindo que outras frentes de serviços sejam liberadas na obra.
Light Steel Frame – Laje
As lajes são executadas de forma análoga às paredes, com pequenas diferenças.
Também são formadas por um conjunto de perfis metálicos na parte interna, e as placas de OSB são aplicadas sobre essa estrutura formando o piso, criando-se uma espécie de “laje seca”.
Posteriormente, pode ser aplicado ou não um revestimento cimentício dotado de armadura para prevenir a fissuração, que irá prover a sensação de uma laje de piso convencional em concreto. Na parte inferior, são aplicadas as placas de drywall formando o teto na face inferior, que fica praticamente pronto para receber acabamento final e pintura.
Uma eventual necessidade de passagem de tubulações hidro-sanitárias também torna-se facilitada, devido à característica do sistema. Esta laje não necessita de escoramento.
É importante destacar a importância da utilização da lã de vidro, da mesma forma que é feito nas paredes, para garantir a eficiência acústica do sistema e evitar a propagação de barulhos indesejáveis para o andar de baixo, quando for o caso.
Outra opção também é o uso da laje steel-deck, também conhecida como laje colaborante. Trata-se de um sistema misto que utilizada chapas de aço onduladas parafusadas às vigas, que posteriormente recebem armadura e são concretadas, assim como é feito no sistema convencional. Neste caso, dispensa-se também o escoramento.
Outros tipos de lajes também podem ser empregados no sistema, que permite até mesmo sistemas mais tradicionais como a laje maciça ou laje treliçada. No entanto, por tratarem-se de lajes “úmidas”, saem da premissa do Steel Frame que é a construção à seco.
Além disso, exige um período longo de escoramento (28 dias para a cura do concreto), que irá acabar impactando outras frentes e prejudicando a velocidade de execução da obra.
6 – Escadas
Construção Convencional – Escadas
No método convencional, as escadas são feitas utilizando-se fôrmas de madeira, onde, de forma bastante artesanal, o carpinteiro posiciona as tábuas, fixando-as através de pregos sobre um tabuleiro inclinado, que também é feito de madeira.
Esta fôrma recebe a armadura, e em seguida é concretada.
Light Steel Frame – Escadas
As escadas também podem ser feitas de forma prática e rápida utilizando-se o sistema Steel Frame.
Os diferentes perfis de aço utilizados na estrutura de forma geral podem ser moldados para formar diferentes configurações de escadas.
Com a estrutura básica montada, a escada fica pronta para receber qualquer tipo de acabamento, seja em (concreto + cerâmica), madeira, granito, ou qualquer outro material que apresente a resistência necessária.
7 – Cobertura
Construção Convencional – Cobertura
Depois de concretada a laje, inicia-se a execução dos empenos, que é o fechamento, em alvenaria, dos trechos da cobertura que formarão o desenho do telhado.
Inicia-se então o posicionamento das vigas de madeira, caibros, ripas e telhas.
Telhados em madeira podem ocasionar alto índice de desperdício, uma vez que a maioria das madeireiras só vende seus produtos em múltiplos de 0,50m.
Ou seja, se para um telhado você precisa de 5 vigas de 4,20m e 20 caibros de 5,30m, é obrigado a comprar peças de 4,50m e 5,50m, o que significa 1,50m de Viga e 4,00m de caibros desperdiçados, ou seu dinheiro literalmente jogado no lixo. Em larga escala, os prejuízos são ainda maiores.
Light Steel Frame – Cobertura
Da mesma forma que a estrutura de fechamento, o telhado também pode ser executado com os mesmos perfis metálicos, eliminando a necessidade de quaisquer madeiramentos.
Mesmo que o projeto preveja algum telhado aparente, com alguns ajustes ainda é possível mesclar o uso do madeiramento com os perfis metálicos.
Telhados em estrutura metálica tem ganhado cada vez mais espaço, até mesmo em obras convencionais. Praticamente não há desperdício, pois o aço pode ser reciclado infinitamente.
Além disso, por questões ambientais, o uso de madeira na construção civil deve se restringir cada vez mais nos próximos anos, tanto pelo desmatamento ilegal quanto pela escassez de matéria-prima.